5 erros comuns em calibração e qualificação térmica que aumentam custos e paradas
- Fábio Campelo
- 17 de out.
- 3 min de leitura

5 erros comuns em calibração
Você sabia que muitos dos problemas de auditoria e das paradas não planejadas na indústria vêm de erros simples na calibração e qualificação térmica? O que parece apenas um detalhe pode custar milhares de reais em downtime, perda de insumos e retrabalho.
Neste artigo, vamos mostrar os 5 erros mais comuns cometidos por empresas nesses processos — e, mais importante, como evitá-los com a ajuda da metrologia acreditada.
Por que a calibração e a qualificação térmica são críticas para a indústria?
Na prática, calibração e qualificação térmica garantem que os equipamentos e ambientes estejam funcionando dentro dos parâmetros exigidos pelas normas. Isso impacta diretamente:
Qualidade do produto final.
Segurança do paciente e do consumidor.
Conformidade em auditorias ANVISA, ONA e certificadoras internacionais.
Sem esses processos bem executados, as chances de falha em auditoria e custos adicionais aumentam exponencialmente.
Erro 1: Deixar calibrações vencerem
Impacto em auditorias e produção
Um certificado vencido é uma das primeiras não conformidades encontradas em auditorias. Além disso, operar com equipamentos fora de prazo pode comprometer resultados de produção.
Como corrigir com calendário preventivo
A solução é simples: manter um calendário anual de calibração, com lembretes automáticos e revisões periódicas. Isso garante previsibilidade e evita correria antes da auditoria.
Erro 2: Não realizar mapeamento térmico corretamente
Falhas em câmaras frias e autoclaves
Um mapeamento incompleto pode deixar áreas críticas sem monitoramento. Isso é comum em câmaras frias, autoclaves e túneis de congelamento.
Consequências em auditorias ANVISA/ONA
Auditores costumam solicitar relatórios de mapeamento. Se o estudo não seguir as diretrizes da OMS/GDP, ele pode ser questionado ou rejeitado.
Erro 3: Trabalhar com fornecedores não acreditados
Risco de relatórios rejeitados
Relatórios emitidos por laboratórios sem acreditação ISO/IEC 17025 podem não ser aceitos em auditorias, gerando retrabalho e insegurança.
Importância da ISO/IEC 17025 (CGCRE/INMETRO)
Com a acreditação, os certificados têm rastreabilidade reconhecida e validade perante órgãos reguladores e certificadoras nacionais e internacionais.
Erro 4: Não integrar relatórios ao QMS/ERP
Dificuldade de acesso durante auditorias
Imagine um auditor pedindo um certificado específico e sua equipe demorando horas para localizar o documento. Isso gera desgaste e insegurança.
Perda de rastreabilidade
Sem integração digital, fica mais difícil comprovar a rastreabilidade das medições. Relatórios padronizados e integrados evitam esse problema.
Erro 5: Ignorar execução fora do horário crítico
Custos elevados com paradas não planejadas
Fazer calibrações em horário de produção pode resultar em downtime alto. Segundo pesquisas, paradas não planejadas podem custar até US$ 125 mil por hora.
Benefícios de programar calibrações em turnos alternativos
Ao planejar execuções noturnas ou em finais de semana, a produção segue sem interrupções e o custo total cai consideravelmente.
Como evitar esses erros e garantir eficiência com metrologia acreditada
A boa notícia é que todos esses erros têm soluções práticas. Trabalhar com um parceiro acreditado em ISO/IEC 17025 garante:
Calendários preventivos bem estruturados.
Relatórios rastreáveis e aceitos em auditorias.
Execução flexível, sem impacto na produção.
Integração com sistemas digitais (QMS/ERP).
Assim, sua empresa reduz custos, aumenta a previsibilidade e encara auditorias sem sustos.
Calibração e qualificação térmica não podem ser vistas apenas como obrigação regulatória. Elas são ferramentas estratégicas para manter a produção rodando, reduzir custos e fortalecer a credibilidade da sua empresa.
Evitar esses 5 erros comuns em calibração é o primeiro passo para transformar a metrologia em uma vantagem competitiva real.




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